Título:
Os
Assassinos do Cartão-Postal
Autores:
James
Patterson e Liza Marklund
Editora:
Arqueiro
Ano:
2014
N°de páginas: 303
N°de páginas: 303
Sinopse:
Uma viagem para conhecer as mais belas cidades da Europa é o sonho de qualquer pessoa. Porém, o detetive da NYPD Jacob Kanon não está interessado nos pontos turísticos. Após receber a notícia do brutal assassinato de sua filha e namorado, mortos em Roma, Kanon viaja para o Velho Continente para tentar juntar pistas sobre o crime que mudou sua vida. E a onda de assassinatos está só começando: jovens casais são encontrados mortos em Paris, Copenhague, Frankfurt e Estocolmo.
Os crimes parecem não estar conectados, com exceção de um cartão-postal enviado para o jornal local da cidade de cada nova vítima. Quando o repórter sueco Dessie Larsson recebe um postal, Kanon junta forças com o jornalista e partem para o novo destino para tentar capturar o serial killer.
Como eu amo suspense e
investigação policial! Troco qualquer livro por uma história desse gênero.
Depois de duas leituras de obras de James Patterson, comprei mais um livro do
escritor e deliciei-me com sua narrativa carregada de adrenalina e diversos
segredos que deixam os leitores inseguros com suas teorias e com finais que
deixam nossos corações aos pulos de tanta emoção encontrada.
Os
Assassinos do Cartão-Postal foi escrito juntamente
com a escritora Liza Marklund que deu uma pintada mais romântica à vida do
detetive Jacob Kanon após a morte precoce de sua filha Kimmy na Europa durante
sua lua-de-mel com seu marido. Foram assassinados por um jovem casal bonito e
bem persuasivos que encantam suas vítimas com vinho e flertes irresistíveis que
levam os pombinhos apaixonados a uma cilada mortal. Uma noite com os assassinos
que matam friamente. Embebedam os casais com álcool e drogas que os leva a um
torpor perfeito para que os maníacos os mate com precisão e maestria.
A filha do detetive do 32°Distrito
da Polícia de Nova York e seu marido foram as primeiras vítimas desses
psicopatas. Após esse assassinato começam a acontecer vários por diversos
países europeus. Jacob é afastado da investigação europeia, porque é americano,
mas está tomado pela raiva da perda prematura de sua única filha. Não aceita as
repressões das autoridades europeias e começa a investigar sozinho os
criminosos. É inabalável e incansável em seu objetivo: Quer os assassinos na
cadeia.
Ele é obstinado e movido
pelo ódio. Perdera sua única filha e única companheira de vida. Sua esposa Lucy
abandonara os dois quando Kimmy tinha 6 meses de vida e nunca mais aparecera.
Agora estava entregue a raiva e é constantemente acometido por acessos de fúria
que o levam a gritar e fazer escândalos, caso as pessoas impeçam sua
investigação de continuar. É um pai que sente a dor de uma perda extrema. Ele
quer vingança.
Muitas vezes senti pena e
compaixão de Jacob, porque ele estava sozinho no mundo. Não tinha ninguém com
quem dividir sua dor e angústia. Era rude e arrogante em suas abordagens. Só
estava bem quando estava trabalhando no caso dos Assassinos do Cartão-Postal.
Só quando se encontra com a jornalista sueca Dessie que ele parece ficar mais
tranquilo.
Dessie Larsson é a
jornalista que recebeu um cartão-postal dos assassinos. Eles mandam esses
cartões como avisos de que mortes acontecerão naquele local. É uma escolha
aleatória de jornalista. Dessie sente-se mal com esse cartão. Sempre tivera uma
vida pacata e sem grandes ambições. Não pretendia ter muito reconhecimento na
sua carreira. Estava se recuperando do seu conturbado relacionamento com a
investigadora Gabriella. Agora estava sozinha e ficou estranhamente atraída por
Jacob. Os olhos azuis penetrantes pareciam chamar por ela. Pensava que estava
ficando doida. Jacob era um investigador que estava sofrendo a perda de sua
filha e parecia um maltrapilho. Não banhava fazia muito tempo e a barba estava
escondendo seu rosto. Parecia mais velho. Eles pareciam feitos um para o outro.
“Jacob se virou e olhou para Dessie. Seus olhos estavam ainda mais
azuis, irradiando um pesar que ela não seria capaz de começar a compreender. ”
Os assassinos matam na Suécia.
São presos o casal de irmãos Mac e Sylvia Rudolph. O que tudo indica é que são
os culpados. Jacob tem certeza que são. As provas e os álibis dizem que eles
são inocentes. A polícia sueca libera os dois. Jacob tem a convicção que eles
são os assassinos do cartão-postal. Dessie não tem mais tanta certeza. A
polícia também não tem.
Será que pela caçada
implacável e o ódio mortal de Jacob estavam fazendo que ele acredite numa
verdade que não tem evidências sólidas que seja verídica? Será que está exausto
de tantas investigações que quer acreditar em qualquer coisa?
Li em muitas resenhas que
o motivo que os assassinos tinham para matar suas vítimas era banal. Quero
dizer algo: Não há qualquer JUSTIFICATIVA PLAUSÍVEL para matar um ser humano.
NADA! N-A-D-A! Psicopatas matam por prazer e adoram aparecer na mídia, como
registro de sua glória.
Os assassinos matam suas
vítimas e deixa-os em posições que lembram pinturas famosas. Fazem cortes e
recortes nos corpos para fazem Arte. Fazem obras de Monet, Da Vinci e tantos
outros. Matam pela Arte sem Limites e mandam cartões-postais para selarem seu
trabalho.
Dessie e Jacob ficam
juntos. Pela primeira vez ambos se sentem completos e felizes, mas Jacob
escolhe seguir com sua investigação e volta para os EUA. Dessie fica sozinha.
Será que ela fora boba e tola em se entregar para um homem que conhecia tão
pouco? Será que ele voltaria para ela? Será que ela deveria continuar
investigando o caso dos assassinos do caixa-postal? Por que eles matavam apenas
casais apaixonados?
“- Dessie, você é incrível, sabia disso?
Ele
a beijou [...]”
James Patterson e Liza
Marklund enchem seus leitores com uma história delirante como num carrossel de
altas emoções. Cheio de suspense e mistério até a última página do livro.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOi, tudo bom?
ResponderExcluirAdorei a resenha, mais um para minha lista de leituras!
Tudo bem, Greg
ExcluirA leitura é sensacional e te deixa implacável em busca do final que nos deixa com o coração na mão.
Beijos