Primeiras Impressões – A Mensageira da Morte – Viviane Sophie

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Só posso dizer uma coisa depois de ler dois capítulos desse livro: QUERO MAIS...para ontem!


Título: A Mensageira da Morte 
Autora: Vivianne Sophie
Editora: Multifoco
N° de Páginas: 310
Gênero: Fantasia, Ficção
Sinopse: Alana Price nunca imaginou que sua vida se tornaria tão complicada. Uma cidade encoberta de brumas, assassinatos esporádicos que estão sempre próximos a ela. E uma voz sussurrando em seu ouvido, incitando-a desejar. Quando uma maldição recaí em sua vida, só há uma saída para fugir dela: A morte.
Percorrendo vários lugares do Egito, Alana enfrentará muitos desafios, tumbas egípcias, templos de areias e várias noites do deserto, é só o começo da sua jornada por redenção.
A Mensageira da Morte é o primeiro livro de estreia da autora e traz uma gama de mistérios, intricados a magia e profecias antigas. Tudo isso ambientado no cenário atual e escrito com muito entusiasmo pela autora.

No Antigo Egito exatamente no século VI uma aparente entidade demoníaca se apossa do corpo de uma serva chamada de Zara e assim lhe dar poderes psíquicos que determinam o destino das pessoas que cruzam com ela, consequentemente causando muitas mortes e destruição.

Azib e seus irmãos e a Sociedade de Ankh se juntam para capturar Zara e dar fim naquele presságio para o fim dos tempos. Num descuido de Zara num de seus banhos, um guerreiro preparado e oculto pelo amuleto de Osíris consegue captura-la após uma flechada com veneno em seu pescoço.

Após um estudo minucioso Azib descobre que precisa quebrar o ciclo de possessão com um ritual complicado e delicado. Terminam-se os preparativos e o corpo de Zara é mumificado e um encantamento é entoado sendo finalizado o ritual com a ocultação do corpo da escrava para nunca mais ser achado por qualquer pessoa mal intencionada, principalmente, os servos da Serpente.

Como a descoberta ou o acordar de Zara poderiam trazer um caos para a Humanidade, os oitos sacerdotes que sabiam do ritual e da maldição decidiram finalizar seus trabalhos em prol do bem da Vida com os sacrifícios de suas vidas e assim o enterramento desse segredo macabro e perigoso.

“Eu, em meus quinze anos, achava aquilo tamanha irresponsabilidade e minha rebeldia, aliada à minha dificuldade de comunicação, me tornava a esquisitona em todos os lugares, mesmo entre a minha família.”

 O livro dar um salto e para em Londres 2014 que conta a história de Alana, uma adolescente de quinze anos que sofre com as longas ausências de seus pais que são arqueólogos e deixam-na e seu irmão Julian aos cuidados de seus tios que não parecem contentes com essa função.

Passam sete dias e nada de seus pais voltarem e sua permanência na casa de seu tio Cal está virando uma tortura e Alana pensa que seus pais são irresponsáveis e egoístas por esses “abandonos” constantes, porém o destino que é um deus traiçoeiro decide mostrar que os seres humanos reclamam de “barriga cheia” e sepulta a palavra Família na vida de Alana e Julian e ceifa a vida de seus pais. Ao saber das mortes de seus pais, Alana desmaia e passa um bom tempo internada.

“[...] Mas o que corroía minha alma era ter pensado tão mal deles naquela noite, ter cogitado que eles não deveriam viver suas vidas se não fossem em função dos seus filhos, quando, em verdade, eles se dividiam entre duas obrigações e nunca deixaram faltar nada nem a mim e nem a Julian.”

Sua alta no hospital se dar depois de várias recaídas. Sua retomada a vida cotidiana se dar de forma lenta e obrigada e torna-se pesada e dolorosa quando descobre que seu irmão ficou sob a tutela de seus tios e ela sob a da sua avó Amélia, segundo o testamento de seus pais. Uma raiva e um profundo ódio se instalam no coração de Alana que se ver longe de seu irmão e agora vive – após dois anos – em Winscoin – com sua vó e tenta ter uma vida de jovem normal, mas sua chegada à escola vai ser marcada pela descoberta de segredos seculares e perigosos que podem ser a porta para uma nova “Caixa de Pandora”.

“– Minha mãe costumava dizer que sempre nos destacamos quando é exatamente isso que não queremos.”

A Mensageira da Morte é perigosamente viciante. Deliciosamente encantador e tentadoramente cativante.

Alana é uma jovem que antes da morte de seus pais tinha problemas comuns de qualquer adolescente e lamentava constantemente as longas viagens de seus genitores e sente-se mal quando os perde, porque perdera mais tempo lamentando o trabalho deles do que vivendo momentos bons e que dariam ótimas lembranças.

Claro que percebi que a jovem é a peça fundamental séculos depois da maldição no Egito Antigo, mas como isso vai se encaixar no grande quebra-cabeça que é esse livro, eu ainda não tenho ideia. Seus pais também devem ser elementos essenciais nas próximas descobertas de Alana e suas mortes podem ser suspeitas nesse jogo de ocultação de verdades.


Esperando ansiosamente pelo resto desse enredo que já me deixou curiosa e viciada nessa ideia de Mitologia Egípcia que sempre me cativou e a salvação da Humanidade de um caos apocalíptico. 


Lançamento

Pré - Venda até dia 09/04 e quem comprar nessa época é só enviar o comprovante do pagamento para a autora e receberá brindes.




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Um comentário

  1. Olá,

    Muito obrigada por suas palavras, fiquei encantada com essa resenha e acho que você vai se divertir muito, pois ainda tem bastante mitologia pela frente. Suas palavras me deixaram muito feliz e espero que você goste do livro todo haha.

    Abraços!

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