Título: Não olhe para dentro
Autora: Amanda Ághata Costa
Gênero: Romance || Drama
N° de Páginas: --
Lançamento dia 03/10 na Amazon
Sinopse:
Nem sempre a vida é colorida como um quadro ou suave como uma pincelada, às vezes é o contrário de tudo isso. Depois de perder os pais em um acidente de carro aos oito anos de idade, a única coisa que Betina precisa fazer é encontrar o responsável por ter destruído sua família na noite que daria início à sua próspera carreira como pintora. Agora longe dos pincéis e das paletas, ela está focada em terminar a primeira graduação e procurar na justiça um pouco de consolo para o caos que o seu passado ainda traz. Ao lado de seus amigos e sob o teto de uma tia que a detesta, ela perceberá de que cores as pessoas são feitas, e do quanto é realmente necessário olhar para dentro de tudo aquilo que a assombra, mesmo que para isso precise passar por uma inesperada decepção.
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Não
olhe para dentro é um drama sensível que fala sobre
recomeçar depois de perdas irreparáveis que podem ser o estopim para um caos
vindo da Caixa de Pandora.
Betina era uma menina
de apenas oito anos quando viu seu mundo colorido desponta-se e transformou-se
em um mundo cinzento e por muitos anos a cor preta dominava seu luto
interminável após a morte de seus pais num dia tão feliz.
Há doze anos ela
ganhara notoriedade numa exposição com seu talento inegável para a pintura.
Para a jovem as cores eram sua relação com o mundo. Tudo emanava calor através
das cores que vem da fusão do sol com o solo. Todas as emoções podiam ser
vistas por elas através das cores. Suas duas obras foram expostas numa galeria
e ela se tornara o centro das atenções naquele dia, com apenas a precoce idade
de oito anos.
Após o fim da exposição
que consagrou a meteórica carreira da menina na pintura, ela e seus pais se
encaminhavam num carro para comemorarem o sucesso de Betina. Brincavam e
sorriam sem reservas no trajeto. O pai dela discordava gentilmente das
repreensões da mãe contra as escolhas insanas da filha para o sabor da pizza da
comemoração. Nessa agitação, um carro aparentemente invade a via deles e força
o pai de Betina a desviar diretamente para sua morte e de sua esposa.
Doze anos depois o luto
da jovem é alimentado pela missão dela – quase uma obsessão vingativa – para
descobrir a idade da pessoa que provocara a morte de seus pais a condenara a
uma vida miserável e humilhante com sua mal amada tia Cecília.
Seus únicos consolos
eram sua melhor amiga Paola e seu amigo Caio que tornavam seus dias mais
agradáveis e suportáveis com sua dor impronunciável para o mundo. Ela apenas
não imaginava que um jovem doutro cruzaria seu caminho e traria um feixe de luz
colorida para sua vida.
Quem seria esse jovem
doutor? O que ele queria com Betina? Quem será o culpado ou culpada da morte
dos pais da jovem? Será que ela conseguirá seguir em frente?
Betina é uma personagem
que parou no tempo. Passaram-se doze anos da tragédia que mudou sua vida, mas
ela não seguiu superando a perda. Ela apenas alimentou seu ódio e dolorosamente
revive constantemente sua missão de vingança. Ela quer que o culpado pague, mas
não percebe quem paga pela sua obsessão é ela mesma. A jovem não vive. Tornou-se
prisioneira de sua própria dor e afasta de si qualquer resquício de felicidade.
A tia Cecília é uma
mulher sem coração, porque ela trata a sobrinha com modos grotescos e
desumanos. Ela humilha e a xinga constantemente e sem motivos claros para isso.
Na minha hipótese, ela tinha inveja da mãe de Betina – já que é irmã dela – e
desconta isso nela agora. Uma mulher amargurada e desequilibrada.
Paola é uma amiga
barranqueira que defende sua amiga da tia malvada a todo custo. Nunca sai de
perto da amiga com medo da mesma escolher o caminho do suicídio para dar fim em
seu sofrimento. Caio também é bem engraçado e preocupado com o bem estar de sua
amiga.
Fui fisgada pela
narração em primeira pessoa, porque a história é da Betina e somente os
sentimentos dela são relevantes e decisivos na trama e a autora soube levar com
maestria, porque compreendemos muito bem o ponto de vista da personagem.
Sentimos sua dor e torcemos que a felicidade irradie os amarelos nela.
Estou ansiosa pelo
restante do livro, porque quero ver cores que expressem dias melhores na vida
da jovem e mostre que a vingança apenas sentencia a alma ao inferno na Terra.
Nunca
olhe para dentro é emocionante e pulsa como um coração
pego pelas trevas, mas que as mãos pueris e angelicais da Bondade resgatam da
condenação da alma e do coração.
Lançamento Oficial da obra : 03 de outubro na Amazon