[Poema] Cartas Confidenciais

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A brisa suave,
toca-lhe o rosto.
Mas,de tão angustiada
parece-lhe cortar a alma.


Alma desnuda
para o mundo.
Carne e viva.
Vida que faz gotejar.
Brisas do ar.
Não deixa-lhe andar.
Parece voar.
Para um segundo para descansar.
Porém o que deseja é sossegar.

Oh,profunda alma por que se abates?
Encontre nas mãos sublime do amor
o conforto para sua dor.
Sinta o seu próprio calor.
Não prolongue seu ardor.

Agora a brisa suave parece
o canto dos passarinhos.
Seres tão pequenininhos.

Pequena alma,
Grandes sonhos.
Seu desejo está em navegar.
Na arte de amar.
Que poucos podem tentar.



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