Título:
Mulheres
Incríveis
Autora:
Kate
Schatz
Editora:
Astral
Cultural
Ano:
2017
N°
de páginas: 126
||Livro cedido em parceria com a Astral Cultural||
Sinopse:
Feche seus olhos e pense numa pirata. Agora imagine uma espiã. Ou uma presidenta. Pense numa guerreira em ação. Uma grande pintora ou na maior jogadora de futebol de sua época. Estas são apenas algumas das mulheres incríveis que você encontrará neste livro. São 44 perfis de mulheres extraordinárias, numa coleção de histórias que começa em 430 antes de Cristo e alcança os dias de hoje. Da Mesopotâmia até a Antarctica, “Mulheres Incríveis” conta a história de vida de jovens e adultas transgressoras, que subverteram leis, lutaram por menos desigualdade entre gêneros e ajudaram a construir um futuro melhor para todos nós.“Ao soltar meus pés, eu limpo mil anos de veneno/ Com coração acalorado, levanto o espírito das mulheres.” p.23
Mulheres
Incríveis é uma obra que mostra que tanto homens quanto
mulheres têm contribuindo para a Humanidade, mas o mundo tem tentado ofuscar o
brilho feminino e esse livro vem apresentar algumas mulheres excepcionais.
Temos quarenta
histórias de mulheres que tinham brilho pessoal e o objetivo de ajudar as
pessoas, seja n Ciência, Religião ou outra área afim e temos representante de
todos os países existentes de acordo com dados das Nações Unidas.
O livro se inicia com a
história de Enheduanna que viveu 4.300 anos atrás e foi uma grande autora que
escrevia os mais diversos livros. Ela era filha do rei Sargão e da rainha
Tashlultum e recebeu uma tarefa de ser a mais alta sacerdotisa da antiga
Mesopotâmia e assim tornou-se a primeira mulher com responsabilidades
religiosas, políticas e sociais. Uma mulher de força e coragem.
Malala Yousafazi é uma
jovem militante e ativista social que com apenas vinte anos já conquistou o
Nobel da Paz quando tinha apenas dezessete anos de idade e sobreviveu a um
ataque – um tiro na cabeça – contra sua vida. Ela é uma jovem do Paquistão que
desde os seus doze anos vem derrubando barreiras para conquistar os direitos
iguais para as mulheres não somente em seu país, mas no mundo inteiro. Uma
mulher de força e determinação que pediu aos líderes mundiais que investissem
em “mais livros, menos bombas.”.
Kalpana Chawla era
indiana e sempre teve o sonho de ser astronauta. Vinha de um país em transição
como a Índia. O tradicional e o moderno lado a lado, porém os preconceitos e o
machismo ainda regem fortemente a cultura desse país. Ela era apaixonada por
matemática, astronomia e física e assim tornou-se uma das poucas mulheres na
turma de engenharia espacial e em pouco tempo conquistou a NASA com seu talento
excepcional e inigualável. Em 1977 ela alcançou seu sonho. Estava no espaço e
consagrou-se fortemente no meio, assim quebrando o ideal de que mulheres não
foram feitas para esse trabalho.
“[...] sabem que “uma
astronauta indiana” não é mais um “conjunto de medida zero”“. (pág. 19)
Qiu Jin foi uma
revolucionária. A primeira feminista da China. A mulher que desafiou séculos de
tradicionalismo e tornou-se a líder rebelde contra o sistema para que as
mulheres também tivessem direitos iguais e tomassem suas próprias decisões,
assim contribuindo abertamente para o avanço social.
Liv Arnesen e Ann
Bancroft desafiaram seus corpos e ultrapassaram seus limites. As duas são
aventureiras por natureza e já fizeram as diversas loucuras, como, escalar
montanhas e outros desafios até então comum para a ala masculina, mas que foram
esplendidamente cumpridos por essas duas aventureiras.
Há muitas
personalidades femininas que são citadas constantemente como ícones da luta
feminina na igualdade de gêneros, como a autora Chimamanda Ngozi Adiche, Anne
Frank, Frida Khalo, a jogadora Marta, Elza Soares, as programadoras maravilhosas
do ENIAC e tantas outras que lutaram e ainda lutam em suas áreas por
representatividade e igualdade entre homens e mulheres.
A obra é fascinante,
porque fala de mulheres que muitas vezes não são mencionadas diariamente, porém
tiveram contribuições significativas nas conquistas femininas pelo desenrolar
da história da Humanidade e que permeiam fundamentalmente muitos dos direitos
conquistados de forma árdua e dolorosa para nossas ancestrais, mas que por seus
sacrifícios ganhamos mais voz nas diversas áreas da sociedade.
“[...] a língua de La
Pola ainda era a mais afiada do que a sua agulha de costura.” p.65
Representatividade é a
palavra chave da sociedade contemporânea, porque quem não ser ver representado
tem como sentimento diário a solidão e posteriormente a rejeição social.
Podemos observar como
as músicas tem tido mais letras de dão conhecimento das diversas culturas e
subculturas de uma mesma região. A Política tornou-se representativa, os que
revelam lutar pelas minorias sempre ganham maior notoriedade. O que acaba se
tornando irônico é que a representatividade também pode ser vista do ponto de
fica sociológico como separatista, porque a Política vamos nos atentar a ela,
já que é essencial na vida social, deve ser igualitária para todos, porém quando
elegemos políticos que apenas se preocupam com parcela da população estamos
dizendo que as demais pessoas são menos importantes que nossa causa. Lembre-se
que o educador Paulo Freire frisava em sua pedagogia que o oprimido nunca deve
ter o desejo de oprimir os opressores ou outras pessoas, porque isso apenas
nutriria um ciclo vicioso e não geraria liberdade e crescimento humanitário.
“o perigo de uma única
história – quando contamos só uma história sobre um grupo específico de pessoas
e esperamos que todos sejam assim.” p.45
Bandeiras e movimentos
sociais são indiscutivelmente fundamentais para que as vozes de todos sejam
ouvidas pela sociedade, mas quando focamos nas consequências e não nos
problemas, percebemos que estamos semeando apenas a segregação e não a união.
As mulheres querem igualdade de gênero. Os LGBT querem igualdade. Os muçulmanos
querem igualdade. Os índios querem igualdade. Os refugiados querem igualdade.
Sabe o que poderia resolver esse dilema? O Respeito e a Tolerância e isso se aprende
com uma educação que preserve as diferenças, mas ressalte que a Humanidade é
maior que um ser humano. Quando tem-se respeito, as lutas e martírios tornam-se
absurdos.
A obra é primordial e
poderia ser usada como material didático em todo sistema educacional do Brasil,
porque mostra o outro lado das conquistas de grande parte da Humanidade, já que
as mulheres são maioria no mundo. As meninas teriam orgulho em se verem
representadas há milênios, mas serem relegadas ao silêncio e a inferioridade.
A parte gráfica desse
livro é esplêndida e me deixou emocionada, porque o arco-íris de cores deixou a
obra com uma vivacidade primorosa e a fonte é agradável para qualquer leitor.
Quero demais esse livro, acho que ele é aquele tipo de leitura que todo mundo deveria fazer, primeiro para descobrir o que se tem de especial dentro de você mesmo e segundo para ter mais respeito as mulheres, algumas personalidades citadas no livro são grandes exemplos de vida.
ResponderExcluirOlá!! :)
ResponderExcluirEu confesso que nunca tinha ouvido falar deste livro mas ainda abem que gostaste de fazer a leitura! :)
Fico contente que tenhas apreciado tanto que aconselhavas a que fosse usada na Educação! É sempre importante sabermos de GRANDES mulheres, que conseguiram grandes conquistas!
Boas leituras!! ;)
no-conforto-dos-livros.webnode.com
Olá!
ResponderExcluirLer uma resenha de um livro assim enche meu coração de alegria. Estou muito contente com todos os lançamentos de livros nessa temática que têm sido lançados, acho importante conhecermos as histórias dessas mulheres incríveis que viveram e vivem conosco.
Alguns nomes eu conhecia e outros eu não conheci ainda! Vou, sem dúvidas, anotar a dica, pois esse é um daqueles livros pra vida.
Beijos
Olá!
ResponderExcluirApesar de não ser o estilo de leitura que eu tenha preferência, vale ressaltar a importância de se ter livros com essa abordagem e principalmente por ter todo um cunho educativo.
Concordo com você que deveria ser material didático para algumas instituições, acredito que levantaria bandeira não só para conhecimento, mas bons debates.
Adorei sua resenha!
Beijos!
Camila de Moraes
Oiii
ResponderExcluirNão conhecia esse livro, achei mito interessante, principalmente pela diversidade de perfis e histórias. Uma dica ótima que deveria ser amplamente difundida mesmo pois essas mulheres são exemplos de que é possivel qualquer coisa.
Beijos
www.derepentenoultimolivro.com
Olá, tudo bem minha amiga Jhow?
ResponderExcluirEu já vi esse livro em algum lugar antes, apenas não sei precisar onde. Achei muito interessante a premissa, achei legal abordar o feminismo e essa capa é muito foda! Parabéns pela resenha!
Abraço!
Oiie!
ResponderExcluirQue livro incrível!! Bem interessante. Acho que já tinha ouvido falar, não tenho certeza. Adorei a resenha.
Beijos!
Oi Joanice, eu não li ainda, mas conheço a obra, e de tudo que já li a respeito dela, inclusive na sua resenha, concordo quando você diz que poderia ser usado como fonte de material didático.
ResponderExcluirBjs, Rose.
Oi,Jo
ResponderExcluirNossa,que a capa linda dessa obra que mais me cativa é o modo como ele despertou diversos olhares e perspectivas e alegria de mostrar o poder das mulheres em cada na sua época e suas lutas e conquistas que proporcionam para igualdade,respeito e tolerância entre os indivíduos e nunca venha esqueça o que fizeram ,pois fazemos parte de tudo isso!
Ansiosa para ler essa obra!
Muitos livros e Sucesso!
Beijos!
Hey!
ResponderExcluirQue livro incrível, eu não conhecia. Já vi algumas obras que tem o mesmo objetivo, falar de mulheres incríveis que merecem seu destaque. Fiquei muito interessada em conhecer mais sobre elas, vou pesquisar sobre o livro.
Beijos.
Olá
ResponderExcluiraff olha essa edição maravilhosa, eu babo demais quando vejo e to louca para ter um para mim, espero demais poder ter oportunidade de ler em breve, amei ver algumas mulheres citadas e outras não conheço, com certeza é um livro empoderador e cheio de sabedoria
beijos
http://www.prismaliterario.com.br/